terça-feira, 18 de maio de 2010

Perdas e ganhos

Vigiada por tudo e todos, mas uma mulher completamente resolvida. Deu cara a tapa ao enfrentar situações que poucas engoliriam e sim cortariam o mal pela raiz. Mas fez o avesso, tumultuou tudo tentando viver suas ideias planejadas antes de dormir.
Com isso, se perguntava constantemente sobre a prepotência de algumas pessoas, e mais que isso, o sentimento gerado ali.
Depois de muito tempo, já com os papéis invertidos, sentimentos jogados no lixo, revoltas vencidas e mais uma vez resolvida, foi embaraçada pelo motivo de todo problema existente. Mas ao contrário do nomal, não pensa em pagar o bem com o bem, muito menos o mal com o mal. Mesmo que recebendo incentivos para tal de todos os lados.
A guerra é uma característica da sociedade em que vivemos. Mas é interessante perceber que, incorporada a esse mecanismo, existe uma guerra dos sexos. Os homens fazem guerra uns com os outros fazendo uso da força física, da pouca racionalidade e guerreiam sempre buscando alguma recompensa ou prêmio. As mulheres, noutra vertente absolutamente oposta, se debruçam sobre uma forma de fazer guerra que, bom, é absolutamente diferente (tinha que ser...).
Mas como já foi dito, essa mulher que vive dentro de tantas emoções e crônicas pseudo-fictícias, não tem como seu forte guerrear. Mas sem sombra de dúvidas, assiste de camarote a todo ''jogo''.
Um jogo. Expectativa e realidade são como um jogo vicioso onde quem ganha é sempre o azar. Azar de quem espera sempre o máximo das pessoas e não reconhece sorte do mínimo gesto de retorno. De quem não sabe equilibrar perdas e ganhos. Azar de quem nasceu carente assim.

E antes que ela deixe tudo de lado achando que ''algumas pessoas simplesmente não importam'', esquece a saudade, finge independência e garante que intensidade continua sendo o melhor (e o pior) nela.


Rafaella Telles

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