quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Um dia, a mola também foi assim


Era uma mulher. dessas que veêm aventura em tudo. - Ah, que idéia maluca essa de se arriscar! - e lá foi ela. Largou o mundo por uma migalha de pão, um doce afago pelo eterno cinza da manhã. Pois pra quem sabe cismar, não há tempo nem dificudades que bloqueie. Carrega-se apenas uma vontade grande o suficiente que ultrapasse aquelas barreiras que vêm junto com a ambissão de vencer. E esta sai acotovelando previsões ou até qualquer cautela que faça um mortal caminhar para trás.

Esquecendo que causa e consequência andam de mãos atadas, foi realizar um desejo inconsequente. Chegou na terra da garoa e escalou o andar dos sonhos. foi ser bailarina. Se São Paulo fosse alguém pra conversar, ele seria do tipo de pessoa que não escuta. Que interrompe fala e te trai. Trai por atrair pessoas de todos os cantos, pra uma só missão. E o mundo da dança não está tão sozinho quanto quem conversa com esse melancólico lugar.

Vão os dias, vai ela. Pediu pra protagonizar seu próprio filme, e procurar oportunidade onde falta espaço. Mas o tempo passa, passou. Ela pediu por isso. Pediu alto. Pediu e vai conseguindo, mesmo que perdida, adora um resultado e não larga mão de tudo tão fácil assim.

Depois de acreditar-desacreditando, a mudança está só começando. E ser uma mulher que pôde escolher seu destino, vai muito além de poucas possibilidades.

Pernas pro alto e cheia de perseverança, espera por tudo que ainda vem.

Rafaella Telles

( Texto meramente crônico e ilustrativo. )

domingo, 3 de janeiro de 2010

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isso de querer
ser exatamente aquilo
que a gente é
ainda vai
nos levar além

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