sábado, 1 de novembro de 2008

De amor em paz


Ah se toda lembrança fosse assim: tão sublime! Cada gesto marcado pela certeza da eternidade, pelo aconchego de um sorriso. Questão de merecimento, de sorte, de puro acaso ou até destino. É amigo! A vida vive nos testando, e por instantes não sabemos como reagir.

Um momento produtivo? Não! Um momento de satisfação? Também não! Um momento que não se escolhe, mas sim, acontece. Não obstante com tudo, brotam as supresas. Essas que conduzem dia, noite, barulho e silêncio com o mesmo objetivo. Desde então, o escuro não existe, o frio é confortável e as palavras têm vida. Se antes um desejo, hoje uma felicidade.

E é transbordando de alegria que os passos são dados meticulosamente com um só propósito: o futuro. São ensejos movidos de amor, regados de carinho e feitos com um suave toque saudoso de paz.

Rafaella Telles