quinta-feira, 20 de maio de 2010

do mocinho ao bandido

Nós, mulheres nos deliciamos em viver um romance no qual sejamos as verdadeiras protagonistas, que tenhamos que batalhar por eles e não o contrário. Adoramos não saber direito o que estamos fazendo. Chamam isso de ressaca. Depois de tantos e tantos anos inebriadas no perfume exageradamente doce do romance, sempre estivemos à espera na janela e nunca desbravando horizontes em busca de um amor. Fato é: o interessante é o homem ser apenas um pedaço do que queremos... porque, cá entre nós, o príncipe montado no cavalo é mais um hábito do que qualquer outra coisa.

Hoje somos muito mais exigentes. Procuramos um homem com qualidades que encontraríamos num Dom Juan e num Clark Kent com óculos de grau... tudo junto. Ele é quase o vilão das historinhas, mas ao contrário daqueles, é apaixonado pela mocinha. Um clássico western invertido. Homem bonzinho que respeita demais, que ama demais, que declara demais, é chato demais. O que avassala o nosso coraçãozinho é o olhar 43 no qual nos sentimos desejadas e aquele sorriso de canto de boca que nasceu com o dom de ser cafajeste. 'Ele não pode ser bonzinho demais. No começo ele tem que saber o que está fazendo mesmo. Depois, um "q" de preocupação: mensagenzinhas de madrugada, convites para sair no final de semana... Nada de romantismo demais.' - Dizem.

E sabe de uma coisa?

Concordo! Tá na hora de quebrar tabus e edificar desejos. Nossos pais lutaram pela liberdade de ser o que se quer ser. Cabe a nós, mulheres, tomar o partido e usufruir dessa liberdade. A pessoa com quem você vai passar o resto da vida pode estar em qualquer lugar, no mocinho, no bandido, ou nos dois!

Já disse Marta Medeiros: "O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa."

Falou e disse ?

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